(34)988917135

NO AR

CONEXAO NACIONAL

Com Eduardo Maidana

Política

Título da NotíJulgamento de ações contra Bolsonaro e Braga Netto no TSE é suspenso com três votos diferentescia

Publicada em 26/10/2023 às 22:19h - 54 visualizações

por


Compartilhe
 

Link da Notícia:

Por Luiz Felipe Barbiéri, g1 — Brasília

 

 
 
  •  

  •  

  •  

  •  

  •  

  •  

  •  

  •  

  •  

Relator no TSE vota pela condenação de Jair Bolsonaro por abuso de poder político e econômico na eleição de 2022
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
--:--/--:--
 
 
 
 
 

Relator no TSE vota pela condenação de Jair Bolsonaro por abuso de poder político e econômico na eleição de 2022

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu o julgamento de duas ações contra a chapa de Jair Bolsonaro e de Braga Netto, do PL, na eleição de 2022.

Até o momento, três ministros votaram no caso sobre suposto abuso de poder político e econômico da chapa durante as comemorações do Bicentenário da Independência. Os três votos apresentados são diferentes. Dois deles propõem a condenação de Bolsonaro. Veja:

 

  • O relator Benedito Gonçalves votou pela condenação de Jair Bolsonaro à inelegibilidade por oito anos e ao pagamento de multa no valor de R$ 425,6 mil pelo ex-presidente. No entanto, Gonçalves foi contra a condenação de Braga Netto à inelegibilidade, mas votou pela aplicação de multa de R$ 212,8 mil ao candidato a vice.
  • Raul Araújo, segundo a votar no julgamento, se posicionou pela rejeição das duas ações.
  • Já Floriano Marques, o terceiro a se posicionar, defendeu a condenação de Bolsonaro e Braga Netto à inelegibilidade por oito anos. O ministro acompanhou Benedito Gonçalves no valor das multas a serem aplicadas.

 

O julgamento no TSE será retomado na próxima terça-feira (31). Quatro ministros ainda devem votar.

Se os ministros do TSE decidirem condená-lo novamente, as penas de inelegibilidade não serão somadas.

Bolsonaro aproveita atos de 7 de setembro para fazer campanha eleitoral
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
--:--/--:--
 
 
 
 
 

Bolsonaro aproveita atos de 7 de setembro para fazer campanha eleitoral

 

O caso analisado nesta quinta

 

O julgamento destas novas ações começou na última terça-feira (24). Os casos estão relacionados à disputa presidencial de 2022 – especificamente, sobre o suposto uso eleitoral do evento do Bicentenário da Independência (relembre no vídeo acima).

Os autores das ações são o PDT e a candidata à Presidência Soraya Thronicke, que à época estava no União Brasil.

Eles apontam que o então presidente Jair Bolsonaro e Braga Netto teriam cometido abuso de poder político e econômico, além de conduta proibida a agentes públicos nas eleições.

Segundo as acusações, a campanha de Bolsonaro teria usado as comemorações oficiais do evento para garantir vantagem na disputa eleitoral – com discursos, fotos com eleitores e divulgação de propaganda eleitoral.

Na última sessão, o relator, ministro do TSE e corregedor-geral eleitoral Benedito Gonçalves, apresentou relatórios que resumiram o que ocorreu ao longo da tramitação.

Além disso, representantes de autores e réus, além do Ministério Público Eleitoral, apresentaram seus argumentos.

 

O que disseram os ministros

 

No seu voto, o relator Benedito Gonçalves afirmou que, ao longo do processo, foi constatado que houve uma "indevida mescla entre atos oficiais [do 7 de Setembro] e eleitorais, em Brasília e no Rio de Janeiro".

"Está demonstrado o uso ostensivo das propagandas de televisão eleitorais para convocar o eleitorado para comparecer ao Bicentenário da Independência em 7 de setembro, e que essa ação foi direcionada a induzir a confusão dentre atos eleitorais e oficiais", afirmou o magistrado.

Já o ministro Raul Araújo discordou do relator e afirmou que "não se constata qualquer conduta típica vedada pela legislação eleitoral, nem se vislumbra ato a vulnerar a legitimidade do pleito".

Floriano Marques, que pediu a condenação de Bolsonaro e Braga Netto, disse que o candidato a vice "contribuiu" para que o abuso de poder político ocorresse.

“De toda a participação indicada pelo relator do segundo investigado [Braga Netto], fica claro e patente que ele contribuiu para que o ato fosse consumado, para que o abuso de poder político fosse engendrado em ambos os eventos, concorreu para o desvio de finalidade de bens e símbolos da República", afirmou.

 

Demais envolvidos no processo

 

Advogados dos autores dos processos pontuaram que não houve distinção entre os eventos oficiais e os de campanha. Além disso, que foram usados recursos públicos em cerimônias de natureza eleitoral, o que caracteriza o desvio de finalidade.

A defesa dos políticos do PL defendeu a rejeição das ações sem a análise do conteúdo, por questões processuais. Além disso, afirmou que não há indício de uso de bens públicos de forma irregular.

Para o MP Eleitoral, "está bem delimitado o desvio de finalidade" no uso de bens públicos em atos eleitorais. Além disso, o MPE entendeu que está preenchido o requisito da gravidade, necessário para caracterizar o abuso de poder. O órgão concluiu pela condenação de Bolsonaro nas ações.




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:


Enquete
Qual dessas Redes Sociais voce acessa?

 Facebook
 Instagram
 Twitter
 Youtube







.

LIGUE E PARTICIPE

(34)984204067

Visitas: 63189
Usuários Online: 17
Copyright (c) 2024 - Web Radio Clube FM 105,9 Araxa MG - Whats (34)984204067
Sejam Todos Bem Vindo(a) a sua Web Radio Clube Fm 105,9 Araxá MG