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Título da NotíciaJustiça alemã inocenta goianas que tiveram malas trocadas por drogas

Publicada em 19/12/2023 às 12:38h - 50 visualizações

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Por Michel Gomes, g1 Goiás

 

 
 
 
Jeanne Paollini e Kátyna Baía e as duas no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Reprodução/TV Anhanguera

Jeanne Paollini e Kátyna Baía e as duas no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Reprodução/TV Anhanguera

A Justiça da Alemanha inocentou as brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paolini, presas no país após terem malas trocadas por bagagem com droga. A informação foi divulgada pelas advogadas das brasileiras. O processo foi concluído e a investigação encerrada definitivamente.

"As investigações foram encerradas porque elas foram consideradas inocentes. A partir desse momento, a gente vai entrar com os processos pedindo reparação de todos os níveis que elas merecem", explicou Chayane Kuss, advogada que atuou no caso na Alemanha.

Ao g1, Luna Provázio, também da defesa do casal, explicou que a decisão é do dia 7 deste mês. A novidade é referente à investigação do caso e vem após mais de oito meses depois do casal sair da prisão. Chayane explicou sobre os pedidos de indenização.

"Vamos pedir, seja em decorrência de algum tipo de dano moral, físico e, obviamente, financeiro. Todas as despesas com a viagem em si, afinal de contas, elas não puderam aproveitar as férias já que estavam presas e também todos os prejuízos financeiros daí decorrentes", completou.

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Em rede social, Kátyna e Jeanne agradeceram a atuação de Luna e de Chayane. “Se hoje desfrutamos da nossa liberdade, temos a Justiça de Deus acima de tudo e esses nossos anjos em terra que lutaram, defenderam e defendem nossa inocência. Muito obrigada meus amores por lutar bravamente por nós. Vocês são incríveis”, escreveu Kátyna.

As goianas ficaram presas na Alemanha por 38 dias. Elas tiveram as malas trocadas no aeroporto de Guarulhos enquanto aguardavam o voo que as levaria para Frankfurt, na Alemanha. As duas planejavam ficar 20 dias na Europa, mas foram detidas no dia 5 de março e ficaram 38 dias presas depois que policiais alemães encontraram cocaína em duas malas de 20 kg com o nome delas.

Posteriormente, a Polícia Federal descobriu que as etiquetas das bagagens tinham sido trocadas por uma quadrilha suspeita de tráfico internacional de drogas. Suspeitos de integrarem esse grupo foram presos pela polícia. Katyna e Jeanne recuperaram os pertences no dia 7 de setembro.

Jeanne Paollini e Kátyna Baía e as malas recuperadas, na Alemanha — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Arquivo pessoal/Luna Provázio

Jeanne Paollini e Kátyna Baía e as malas recuperadas, na Alemanha — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Arquivo pessoal/Luna Provázio

 

Prisão injusta e chegada ao Brasil

 

A Kátyna e Jeanne foram presas de forma injusta e contaram que chegaram a ser maltratadas pela polícia alemã.

“Nós fomos presas de forma muito injusta, mal recebidas, maltratadas pela polícia alemã, injustiçadas, pagando já por 38 dias por um crime que não nos pertence. Se fôssemos cumprir o que a legislação de lá ordenava, iríamos ficar em média 15 anos, perdendo 15 anos da nossa vida e talvez não veríamos os nossos pais mais, os nossos amigos, a nossa pátria amada”, desabafou.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Brasileiras que tiveram malas trocadas por bagagens com drogas abraçam família

A veterinária Jeanne ressaltou a importância da ação dos órgãos de segurança brasileiros de conseguir provas, com agilidade, que comprovem a inocência do casal.

“Nós gostaríamos de fazer um agradecimento aqui a todos os envolvidos, que trabalharam juntos para mandar todas as provas pra polícia alemã, ao governo alemão. Nós sabemos que o envio desses vídeos foi fundamental para a nossa liberdade. Sem eles, provavelmente, nós iríamos pagar por um crime que nós não cometemos”, afirmou.

As brasileiras chegaram a Goiânia no dia 14 de abril. A irmã de Kátyna, Lorena Baía, explicou que toda a família já está reunida na capital. Ao ser questionada sobre como foi o voo, Lorena desabafou.

"O voo foi tranquilo! Choramos por diversas vezes, mas foi um choro de alegria, alívio e gratidão!", falou.




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