A torcida cruzeirense estava na cidade do Alto Paranaíba para acompanhar o jogo contra o Clube Atlético Patrocinense (CAP).

De acordo com a PM, durante a operação “Choque de Ordem”, voltada para a segurança da população durante a partida, os militares foram informados de que três ônibus com 150 torcedores do Cruzeiro, vindos de Belo Horizonte, estavam na Praça da Bíblia, em frente ao Tiro de Guerra.

No local, os torcedores foram abordados, porém, um deles saiu correndo em direção ao viaduto da Avenida Rui Barbosa. Devido à fuga, os militares realizaram disparos com munições de borracha, o que fez o homem parar.

Com ele, os militares encontraram um celular. Com a ajuda de um cão farejador, uma embalagem com seis tabletes de maconha, foi encontrada em um terreno depois de ser jogada pelo torcedor.

Ele foi preso, mas antes de ser encaminhado para a delegacia, foi levado para o Pronto Socorro Municipal, pois teve um hematoma na perna esquerda, devido ao disparo de munição de borracha.

Em um dos ônibus, o cão farejador encontrou outras porções de drogas. Um homem de 35 anos e uma mulher, de 31, foram detidos por uso e consumo de drogas. O responsável pela caravana, de 28 anos, também foi conduzido pela PM.

Em outra ocorrência, uma jovem de 23 anos foi detida por vandalismo dentro do Estádio Pedro Alves do Nascimento. Conforme a ocorrência, um homem de 34 anos informou que estava trabalhando em um comércio dentro do estádio, quando viu a jovem entrar no banheiro feminino e, em seguida, ouviu o barulho de vidro quebrado.

Ele pediu então que uma mulher entrasse no banheiro para ver o que tinha ocorrido, encontrando parte do espelho quebrado.

Após ser identificada e encontrada, a jovem disse que poucos antes de ir ao banheiro, se envolveu em uma confusão e que tinha sido agredida por outros torcedores. Outros militares também afirmaram que, mais cedo, a suspeita havia causado transtornos ao tentar entrar no estádio com uniforme não permitido pelo regulamento da Federação Mineira de Futebol.

Ela foi encaminhada para o batalhão da PM, onde assinou Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberada depois de se comprometer a comparecer em audiência no Juizado Especial Criminal (Jecrim).