(34)988917135

NO AR

MANHA MAIS QUE DIMAIS

Com Paulinha Esteve

Brasil

Título da NotíciaFOTOS: terreno de R$ 2 milhões que motivou chacina de família no DF tem cachoeira e tamanho de 5 campos de futebol

Publicada em 02/02/2023 às 07:42h - 61 visualizações

por


Compartilhe
 

Link da Notícia:

Por Iana Caramori, g1 DF

 


Foto anexada no processo mostra família de herdeiros em cachoeira dentro de terreno no DF — Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

Foto anexada no processo mostra família de herdeiros em cachoeira dentro de terreno no DF — Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

Um terreno avaliado em R$ 2 milhões, no Paranoá, no Distrito Federal, foi a motivação dos assassinatos de dez pessoas da família da cabeleireira Elizamar da Silva, de acordo com a Polícia Civil do DF. Fotos mostram as terras, de 5,2 hectares — cerca de cinco campos de futebol —, que tinham, inclusive, uma cachoeira particular.

A chácara já era alvo de uma disputa na Justiça, movida por outra família de Brasília. De acordo com o advogado Cristiano Fernandes, o local é de propriedade da família há mais de 40 anos e estava sendo ocupado indevidamente por Marcos Antônio Lopes, sogro de Elizamar, assassinado na chacina (veja detalhes abaixo).

LEIA TAMBÉM:

Terreno de R$ 2 milhões foi motivação para assassinato de família de dez pessoas no DF — Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

Terreno de R$ 2 milhões foi motivação para assassinato de família de dez pessoas no DF — Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

Segundo a escritura, que traz o nome de Álvaro Pedro Cardoso Ávilaa terra foi comprada em 1982, à época, por 5 mil cruzeiros. À reportagem, o advogado da família de Elizamar, João Darc's Fernandes Costa, afirmou que eles não tinham conhecimento sobre os detalhes envolvendo o processo judicial, que estava sob responsabilidade de Marcos Antônio.

Os herdeiros de Ávila alegam que o sogro da cabeleireira, Renata Juliene Belchior e Gabriela Belchior — sogra e cunhada de Elizamar, respectivamente — ocupavam a chácara irregularmente desde 2019. Na Justiça, eles pedem a reintegração de posse da propriedade.

Veja mais fotos do local:

Área de chácara que motivou assassinato de família no DF — Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

Área de chácara que motivou assassinato de família no DF — Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

Área de chácara que motivou assassinato de família no DF — Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

Área de chácara que motivou assassinato de família no DF — Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

Corrégo passa por terreno que motivou assassinato de família no DF — Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

Corrégo passa por terreno que motivou assassinato de família no DF — Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

Terreno que motivou assassinato de família no DF tem 5,2 hectares, cerca de 5 campos de futebol — Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

Terreno que motivou assassinato de família no DF tem 5,2 hectares, cerca de 5 campos de futebol — Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

 

Disputa judicial

 

No processo movido contra Marcos Antônio, a defesa aponta que o terreno está há 40 anos em posse da família de Álvaro Pedro Cardoso Ávila. "O terreno está formalizado. Tem uma escritura pública, registrada em cartório no nome da família", diz o advogado Cristiano Fernandes. O g1 teve acesso ao documento (veja abaixo)

Escritura do terreno, no Paranoá, onde morou parte da família de Elizamar — Foto: Reprodução

Escritura do terreno, no Paranoá, onde morou parte da família de Elizamar — Foto: Reprodução

Segundo Fernandes, após a família Ávila deixar de frequentar o local com frequência, um caseiro passou a cuidar das terras, depois de ter a carteira assinada, entre 2012 e 2019.

No entanto, ele decidiu ir embora e, antes, redigiu um contrato de cessão da vaga de trabalho. Segundo o advogado, o funcionário não tinha autorização para isso.

Quando a família Ávila descobriu que outra pessoa estava morando no local, pediu para que o homem saísse. Mas Fernandes alega que, em seguida, a região foi novamente ocupada de forma irregular.

Polícia conclui inquérito sobre chacina no DF
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
--:--/--:--
 
 
 
 
 

Polícia conclui inquérito sobre chacina no DF

 

"Dois meses depois, ele saiu, mas fez a mesma coisa que o caseiro, e o Marcos [sogro da cabeleireira Elizamar] começou a ocupar o terreno em meados de 2019", diz o advogado.

 

Em seguida, os herdeiros decidiram levar a questão para a Justiça. "Entramos com uma ação de reintegração de posse e fizemos um boletim de ocorrência. Tentamos uma liminar, que não foi deferida porque já tinha mais de um ano [de ocupação]", explica Fernandes.

A briga judicial não havia sido decidida até a tragédia que vitimou Marcos Antônio e outras nove pessoas da família. A defesa dos herdeiros da proprietária do terreno recomendou, então, que os processos fossem encerrados e a família Ávila tomassem a posse de volta da chácara.

 

Assassinatos

 

Veja quem são as vítimas da chacina de família no Distrito Federal — Foto: Arte/G1

A Polícia Civil afirmou que dez pessoas, inclusive três crianças, foram mortas para que não houvesse herdeiros para o terreno dos familiares de Marcos Antônio. As vítimas do crime são:

 

  • Elizamar Silva, de 39 anos: cabeleireira;
  • Thiago Gabriel Belchior, de 30 anos: marido de Elizamar Silva;
  • Rafael da Silva, de 6 anos: filho de Elizamar e Thiago;
  • Rafaela da Silva, de 6 anos: filha de Elizamar e Thiago;
  • Gabriel da Silva, de 7 anos: filho de Elizamar e Thiago;
  • Marcos Antônio Lopes de Oliveira, de 54 anos: pai de Thiago e sogro de Elizamar;
  • Renata Juliene Belchior, de 52 anos: mãe de Thiago e sogra de Elizamar;
  • Gabriela Belchior, de 25 anos: irmã de Thiago e cunhada de Elizamar;
  • Cláudia Regina Marques de Oliveira, de 54 anos: ex-mulher de Marcos Antônio;
  • Ana Beatriz Marques de Oliveira, de 19 anos: filha de Cláudia e Marcos Antônio.

 

Já os suspeitos de envolvimento no crime são:

 

  • Gideon Batista de Menezes;
  • Horácio Carlos Ferreira Barbosa;
  • Fabrício Silva Canhedo;
  • Carlomam dos Santos Nogueira;
  • Carlos Henrique Alves da Silva;
  • Um adolescente de 17 anos.

 

Para os investigadores, os criminosos acreditavam que, sem herdeiros, poderiam assumir a posse das terras e vendê-las posteriormente. A polícia ainda não identificou se já havia um possível comprador.




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:


Enquete
Qual dessas Redes Sociais voce acessa?

 Facebook
 Instagram
 Twitter
 Youtube







.

LIGUE E PARTICIPE

(34)984204067

Visitas: 61338
Usuários Online: 17
Copyright (c) 2024 - Web Radio Clube FM 105,9 Araxa MG - Whats (34)984204067
Sejam Todos Bem Vindo(a) a sua Web Radio Clube Fm 105,9 Araxá MG